Relações humanas é difícil de resolver.
Com outras matérias sempre haverá regras a seguir, fórmulas exatas, com soluções possíveis.
Mas com as relações humanas, como lidar, nas questões mais comuns.
Você liga a televisão, logo vem a esposa e pede para assistir o programa com receitas culinárias, moda, novidades, promoções nos supermercados... Mas sua filha, ou mesmo a netinha do coração, bate o pé por querer assistir a um desenho que, possivelmente já tenha visto mais de uma vez... E você, que comprou a tv, paga as contas, queria apenas assistir ao jornal com as notícias locais.
É exemplo bem simples. Mas saber chegar a um acordo é que vai demandar muita sabedoria e psicologia aplicada. Socar na mesa exigindo seu direito? Levantar-se de cara feia e ir ler a revista semanal de notícias? Dar uma voltinha na sua bicicleta para esfriar a cabeça? Tudo isso pode gerar um sentimento asusando-o de radicalização, críticas ao seu mau humor, ou à sua falta de atenção para com sua família.
Hoje vivo uma contradição. Separado, procurando uma mulher para companheira de minha caminhada, fico espantado com o grau de exigências das candidatas. Ao invés de me doar, me dedicar a essa nova relação, fico tão assustado, que evito atender telefonemas incômodos, ou responder as chamadas no MSN. Solitário, aumenta minhas carências as mais elementares.
Estou dando um tempo para resolver essa difícil questão... Quem, em sã consciência, procura adquirir um problema? Por isso, clamo aos céus que me dê paciência e sabedoria para achar logo uma solução.
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